Depois de ter deixado o comando do campeão Nápoles, o presidente Aurelio De Laurentiis disse que o treinador pretendia um ano sabático, mas Spalletti admitiu que poderá voltar a ação no início de 2024.
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Depois de ter orientado o Nápoles ao terceiro título italiano da sua história, 33 anos depois do último, Luciano Spallletti deixou o leme da equipa, com o presidente do clube, Aurelio De Laurentiis, a justificar na altura a sua saída com a vontade de tirar um ano sabático.
À margem de um evento em Certaldo, o treinador italiano foi questionado sobre esse prazo, desmentindo que tenha definido uma paragem tão prolongada e admitindo que o seu regresso à ação poderá acontecer nos primeiros meses de 2024.
"Ano sabático? Vocês na imprensa é que inventaram isso e deram-lhe continuidade, eu apenas disse que precisava de uma pausa e de tratar de uns assuntos. Eu preciso de algum tempo, depois irei ver o que aparece e avaliar o que preciso. Eu precisava de tirar uma pausa para aprender com outros treinadores. Não gosto da ideia de um ano sabático, especialmente porque nem posso dizer que vou voltar no próximo ano", referiu.
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Spalletti evitou confirmar se estaria interessado em assumir o comando da seleção italiana, em caso de saída de Roberto Mancini: "Não sejam maus. Eu vou parar certamente até ao Ano Novo, depois logo se vê como me sinto. Quando se gosta de alguma coisa como eu gostei do Nápoles, depois é difícil dar seguimento".
O técnico ainda que não está à espera de um projeto assente em conquistas de títulos, salientando a importância da paixão na escolha de uma equipa.
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"É preciso haver a paixão pelo desporto, não apenas algo excecional. Basta apenas a emoção, o sentimento. Foi-me dada uma alegria imensa no Nápoles e é impossível retribuir-lhes por isso", finalizou.
Spalletti foi substituído no comando técnico do Nápoles pelo francês Rudi García, que orientou o Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, em 2022/23.