"Só quero dizer a Bruno Fernandes que se cale. Não é feito para ser capitão"
Emmanuel Petit admitiu que "já estava na hora" de o Manchester United despedir Erik ten Hag, mas também apontou o dedo à "linguagem corporal" de vários jogadores, com especial foco no internacional português e capitão dos red devils
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Emmanuel Petit, antigo internacional francês que jogou no Mónaco, Arsenal, Barcelona e Chelsea, reagiu esta segunda-feira ao despedimento de Erik ten Hag do comando técnico do Manchester United, atual 14.º classificado da Premier League.
Em declarações ao site de apostas “Jeffbet”, apesar de concordar com a saída do técnico neerlandês, o antigo médio-defensivo, de 54 anos, também apontou o dedo à "linguagem corporal" de vários jogadores, com especial foco no internacional português e capitão dos red devils, Bruno Fernandes.
“Já estava na hora de Ten Hag ser despedido do Manchester United. Tenho pena de o dizer e pena dele, porque muitos jogadores do clube estão longe do seu melhor. Vi o jogo contra o West Ham e até fiquei frustado pelos adeptos do United. Eles concedem golos facilmente, estão uma confusão. Ten Hag não teve nenhum apoio dos adeptos, do clube ou dos jogadores, mas ele é responsável por muitos dos problemas. No entanto, os jogadores devem partilhar esta responsabilidade, foram a razão pela qual ele foi despedido. Ten Hag é responsável por ir buscar jogadores neerlandeses medianos à Eredivisie e também não demonstrou qualquer paixão, parecia sempre aborrecido nas conferências de imprensa”, apontou, antes de visar o capitão do United.
“A única coisa consistente no Manchester United neste momento são as suas exibições banais, que têm acontecido há anos. Mesmo com uma mudança de treinador, nada irá mudar. A linguagem corporal dos jogadores tem sido péssima. Bruno Fernandes irrita-me bastante, só quero dizer-lhe que se cale. Foi um capitão terrível, não é feito para isso. Tem de haver uma reação destes jogadores. Se fosse um treinador associado ao United, perguntava: qual é o projeto? Qual é a ambição? Não vejo nada pelo qual valha a pena juntar-me a eles”, completou.