Comandado pelo MVP da última edição, o campeão Milan tem o domínio em xeque face a adversários reforçados
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Meses após ter quebrado um jejum de 11 anos sem conquistar o scudetto, o campeão Milan enfrenta este sábado a Udinese de Beto e Leonardo Buta no arranque da edição 2022/2023 da Serie A.
Inter recuperou Lukaku e a Juventus conta com Pogba e Di María para o assalto ao scudetto. Já Dybala e Wijnaldum despertaram a euforia na Roma e alimentam novas ambições de Lo Speciale.
As celebrações que pintaram a capital da Lombardia de vermelho e preto já ficaram para trás e a tarefa da revalidação do título não se adivinha fácil. O grande trunfo do campeão continua a ser Rafael Leão, eleito o melhor jogador da última edição do campeonato. Figura de proa de um coletivo bem afinado por Stefano Pioli, o internacional português parece estar, contudo, condenado a passar de predador a presa da mais equilibrada das ligas do top-5 do ranking da UEFA face às movimentações dos principais rivais na janela de transferências.
Sexta classificada na última temporada, a Roma de José Mourinho embalou com a conquista da edição inaugural da Conference League e parece determinada a galgar degraus rumo ao topo do futebol italiano. Recebidos com níveis de euforia que não se viam no Estádio Olímpico há muitos anos, os reforços Dybala (Juventus) e Wijnaldum (PSG) - que se juntaram a Svilar (Benfica), Celik (Lille) e Matic (Manchester United) - alimentam a ambição de Lo Speciale em sentar-se à mesa dos grandes com Rui Patrício como intocável na baliza.
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Incomodada por duas temporadas de seca após uma hegemonia que durou nove anos, a Juventus deu um murro na mesa e apostou forte no regresso a um patamar competitivo de excelência. Em final de contrato com PSG e Manchester United, Di María e Pogba foram seduzidos a rumar a Turim, enquanto Bremer (Torino) e Kostic (Frankfurt) reforçaram o plantel às ordens de Massimiliano Allegri a troco de 41 M€ e 16 M€, respetivamente. Já o Inter conseguiu recuperar Lukaku - que regressou por empréstimo do Chelsea após ter sido negociado no verão de 2021 por 110 M€ - e manter a base que lhe permitiu chegar ao título de 2020/2021 e lutar, palmo a palmo, com o rival Milan, na última temporada.
Em sentido contrário ao dos emblemas supracitados caminha o Nápoles de Mário Rui, terceiro classificado em 2021/2022, que navega num mar de dúvidas após as saídas dos esteios Ospina, Koulibaly, Insigne e Mertens.
Outro motivo de interesse passa pela estreia do Monza, liderado por Silvio Berlusconi e Adriano Galliani, dupla que fez história no AC Milan. Com Dany Mota e muitos milhões para gastar até ao fecho da janela de transferências, os biancorossi prometem agitar as águas.
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