Marcos Braz: "Seria uma deceção ir a Portugal e Jorge Jesus não me pagar um café"
O vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, viaja hoje para Portugal com o intuito de fechar a contratação de um treinador e há alguns nomes em cima da mesa.
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Marcos Braz, vice-presidente para o futebol do Flamengo, confirmou que viaja esta sexta-feira para Portugal com o objetivo de garantir a contratação de um treinador para o clube, que ainda procura sucessor para Renato Gaúcho. Jorge Jesus, Carlos Carvalhal, Paulo Sousa e Paulo Fonseca são alguns dos nomes apontados.
Em declarações reproduzidas pelo GloboEsporte, o dirigente, que será acompanhado pelo diretor-executivo Bruno Spindel, referiu que não estar "apenas em Lisboa" e que, seja quem for, será contratado um "profissional à altura do Flamengo".
"Temos uma agenda pré-definida não em função de ser o plano A, B ou C, mas sim em função da logística. Se eu não voltar [antes do Natal], vou morrer em casa. Temos cinco ou seis dias para acertar [a contratação]. Não vamos ficar apenas em Lisboa, vamos andar por lá. Temos alvo e planeamento. Vamos fazer as coisas com cuidado, com calma, mesmo que isso nos obrigue a um esforço extra para fechar essa contratação. Não tenham dúvida de que o Flamengo vai contratar um profissional à altura do Flamengo e à altura para ganhar os títulos que ganhámos nos últimos três anos", admitiu, antes de abordar o relacionamento com Jorge Jesus, técnico do Benfica.
"O Jorge sabe muito bem como foram as nossas primeiras conversas. Ele sabe o que colocou em cima da mesa para ir para o Brasil. Ele conhecia o Flamengo, tínhamos conhecidos em comum. E ele sabe que tudo o que eu tratei com ele, cumpri. Eu tenho esse crédito com ele. Ele tem uma situação contratual, mas sempre que eu vou a Portugal, encontro-me com ele. Para mim, seria uma deceção eu ir a Portugal e ele não me pagar um café", confessou o presidente do Flamengo.
Marcos Braz também galou da hipótese Carlos Carvalhal, que está ao serviço do Braga. "Existem situações de treinadores com contrato. Existem situações de treinadores que têm de tomar uma decisão de vida, não só desportiva. Quando Jesus foi embora, nós tínhamos um alvo encaminhado, que era o Carlos Carvalhal. Ele, por problemas pessoais, não pôde vir. Não basta apenas o treinador querer treinar o Flamengo. É saber se pode trocar de vida. Ainda mais quando se tem filhos. Isso não é brincadeira. Não é um problema nosso, nós tratamos dos documentos, oferecemos uma estrutura para que seja feita essa troca de vida. Mas o treinador tem que querer", afiançou.
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