"Seria bonito ver Cristiano Ronaldo a vencer o máximo de provas por Portugal"
Declarações de Diogo Dalot em antevisão ao Dinamarca-Portugal, jogo marcado para quinta-feira (19h45) e relativo à primeira mão dos quartos de final da Liga das Nações
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Objetivo da Seleção é vencer a Liga das Nações? Seria bom para o Manchester United contratar Gyokeres? “Objetivamente, é o que queremos ganhar, é esse o sentimento que estamos a crescer como país e Seleção. No futuro, o resultado final será sempre a imagem que consigamos dar. Nas últimas provas competimos, mas saímos sempre com o sabor de que podíamos ter chegado mais longe e é esse o sentimento que queremos evoluir e demonstrar em campo. Temos uma boa oportunidade de vencer dois jogos, estar na final four e competir por um torneio, que é o que queremos, tenho essa capacidade. Sobre os jogadores, isso é difícil de responder. Obviamente que Portugal tem bastante qualidade individual e temos mais um recente caso de um jogador que sai de Portugal para a Premier League, e não acredito que Quenda será o último. Saírem mais, para a Premier League, mas também para outras Ligas, seria um bom sinal para termos mais qualidade e certezas a saírem de Portugal, mas não sei responder se será Gyokeres ou outro”.
De que forma Portugal pode condicionar Eriksen, Dorgu e Hojlund, seus colegas no United? “Sabemos que vamos enfrentar uma seleção difícil e a grande caraterística deles é demonstrarem uma vontade de lutar contra qualquer seleção de forma aguerrida, também a utilizar o público, mas acho que, se conseguirmos igualar essa energia e querer, vamos competir pelo jogo. Se formos melhores, mais aguerridos, se querermos mais vencer, acho que podemos vencer os dois jogos, mas o primeiro são 90 minutos em que temos de demonstrar isso para conseguirmos a vitória”.
Na última vez que Portugal jogou com Dinamarca foi há mais de dez anos e só estava presente Cristiano Ronaldo, que até marcou o golo da vitória. Como o descreve e como seria conquistar um título com ele por Portugal no seu final de carreira: “Obviamente que já é difícil ter mais adjetivos para descrever o Cristiano. Para mim, e acredito que para outros também, está a ser um privilégio enorme continuar a tê-lo na Seleção, partilhar momentos e beber a experiência da carreira que ele tem e obviamente que existe essa energia de querer vê-lo vencer competições grandes por Portugal. O amor que ele tem demonstrado ao longo da sua carreira por Portugal não pode ser questionado e nós, usando isso como exemplo, seria uma história bonita vê-lo a vencer o máximo de provas possível por Portugal. Acredito que cada jogador queira isso”.