Declarações de Sérgio Conceição em conferência de imprensa de antevisão ao Udinese-Milan, jogo marcado para sexta-feira (19h45) e relativo à 32.ª jornada da Serie A
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O que fazer para melhorar a entrada do Milan nos jogos? “Temos de entender que os jogos se ganham do primeiro ao último minuto. Esta concentração é importante e falámos sobre isso entre nós. Não é nada novo e é verdade que reagimos bem [a entradas em falso nos últimos dois jogos], mas temos de ter cuidado e estarmos focados desde o início dos jogos e concentrarmo-nos em algo muito importante, que aconteceu mais do que uma vez este ano. Mas penso que tivemos uma boa semana, estou satisfeito com as nossas sessões de treino. Tive respostas e boas sensações. Esperemos que o jogo de amanhã reflita esta semana de trabalho”.
O que pensa quando vê o Milan em nono lugar: “Penso que temos de trabalhar todos os dias para melhorar. E que temos de olhar para amanhã, focar-nos nisso e não pensar demasiado à frente ou no que vai acontecer ou no que temos de conquistar. Temos de conquistar três pontos importantes em Udine”.
Onde estaria o Milan se tivesse chegado em junho em vez de dezembro? “Se eu tivesse essas capacidades mágicas... mas não tenho. Tenho de pensar no dia de hoje e de amanhã, não sei”.
Luka Jovic será titular, depois de ter marcado à Fiorentina saído do banco? “Honestamente, ainda não somos uma equipa que esteja pronta para jogar em 4-4-2, não temos equilíbrio suficiente com dois avançados e Rafa [Leão] e Theo [Hernández], que atacam muito. Estamos a trabalhar para atingir isso, mas ter dois avançados não te torna desde logo mais ofensivo. Isso depende do que pedes aos teus médios e laterais. Luka gosta de jogar, mas nestes primeiros seis meses teve lesões que não o permitiram. Comigo ele tem tido minutos e de momento é um jogador que nos dá algo, tal como todos os outros”.
Imagina o Milan a defender num bloco baixo contra equipas teoricamente inferiores? “Isso também depende do momento do adversário. Aqui em Itália, praticamente todas as equipas defendem homem a homem, mas depois isso também depende da sua construção e dos médios, de quem está mais recuado. Não penso nisso, porque o jogo é feito de vários momentos, mas depois cabe-nos a nós sermos bons a ler os adversários e atacá-los de acordo com isso”.
Considera que encontrou a chave para “reativar” a equipa? “Não gosto de jogos em que marcas sete golos e sofres cinco. Prefiro vencer 1-0, com solidez e sendo compactos. Estamos a trabalhar nisto, nas entradas em campo e na consistência que precisamos de ter ao longo do jogo”.