"Sempre acreditei que o corpo é que reforma um jogador, mas vendo Ronaldo, estou convencido que é a cabeça"

Roberto Martínez, selecionador de Portugal, comentou o momento de Cristiano Ronaldo em declarações à Sky Sports
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A presença de Ronaldo na Seleção: "Ronaldo joga porque marcou 25 golos. O registo é inacreditável. Trabalha para ser sempre melhor, é um exemplo de profissionalismo. E depois a sua história e a honra de jogar pela Seleção. Há aspetos relacionados com o comportamento. Ninguém dá nada por certo. O que ele acrescenta, além dos golos, de um ala aos 18 anos ao avançado centro de agora, é a fome que tem pela Seleção, a atitude. É uma fonte de energia positiva e contagiosa no balneário. Seguimos à volta de 72 jogadores. Só podemos chamar os melhores para fazer a melhor equipa e o Ronaldo de momento é uma referência para nós."
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E ainda faz coisas destas [exibem o golo de pontapé de bicicleta de domingo pelo Al Nassr]... "95 minutos. Foi ontem. O João Félix marcou primeiro... Ele tem uma capacidade atlética, tornou-se um finalizador de área, tornou-se um especialista. E tem o desejo de continuar a melhorar. Sempre acreditei que o corpo é que reformava um jogador. Mas vendo o Ronaldo a trabalhar, estou convencido que é a cabeça que retira um jogador. Depois do jogo faz a sua rotina a preparar-se para o treino seguinte."
Parece que tem sempre aquela mentalidade de quem tem de mostrar e provar alguma coisa? "Sim, mas não o faz por ninguém, faz por ele. É o jogador com mais fome que já vi. Quando um jogador ganha um troféu, no dia a seguir não tem a mesma fome. Ele tem. Não sei se é natural, se trabalha forte nisso, mas deixa cair isso. Chegou a um ponto em que joga por ele e pelas pessoas que ama. Não precisa de mostrar nada a ninguém. Já é suficiente para deixar um legado o que alcançou. Chamei o Forbs, que nasceu em 2004, quando Ronaldo se estreou na Seleção. É uma influência incrível."

