A supressão do símbolo de Alá da bandeira do Irão numa publicação do Instagram motivou uma queixa do país à FIFA contra a federação de futebol dos Estados Unidos.
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Gregg Berhalter, selecionador dos Estados Unidos, que defronta na terça-feira a seleção do Irão, treinada por Carlos Queiroz, pediu hoje desculpa à federação asiática, após o símbolo de Alá da bandeira iraniana ter sido removido numa publicação do Instagram da hómologa norte-americana.
"Há coisas fora do nosso controlo. Não estamos focados nestas questões exteriores e tudo o que posso fazer é, em nome dos jogadores e do staff, pedir desculpa. Não foi algo em que participámos e não fazemos ideia do que a conta publica", garantiu, em conferência de imprensa.
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"O nosso foco está no jogo, mas não quero parecer desinteressado. Claro que os nossos pensamentos estão com o povo do Irão, com todo o país", acrescentou.
Recorde-se que a federação norte-americana justificou a remoção como uma forma de "mostrar solidariedade com as mulheres do Irão", recordando que a "bandeira nunca sofreu alterações no site da federação".
Na terça-feira, o jogo entre o Irão e os Estados Unidos (19h00) vai marcar a terceira ronda do Mundial e, para além de ter sempre um grande impacto político, vai decidir quem avança na competição.
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