Selecionador do Catar defende país quanto aos direitos humanos: "Há muita desinformação"
Félix Sanchez considerou que "a perda de uma vida humana num acidente de trabalho é sempre algo trágico, no Catar, ou em qualquer outra parte do mundo", e manifestou o desejo de que o Mundial possa "garantir uma melhoria das condições de vida de quem não as tem"
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O selecionador de futebol do Catar, o espanhol Félix Sanchez, lamentou, este sábado, a "desinformação" em torno dos direitos dos trabalhadores migrantes no país, mas considerou "trágicas" as mortes de trabalhadores durante as obras para o Mundial'2022.
"É um assunto que tem sido muito comentado, mas, na minha opinião, há muita desinformação e uma abordagem desproporcional da realidade", disse o técnico, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Equador, que marcará no domingo o arranque do Mundial'2022.
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Félix Sanchez considerou que "a perda de uma vida humana num acidente de trabalho é sempre algo trágico, no Catar, ou em qualquer outra parte do mundo", e manifestou o desejo de que o Mundial possa "garantir uma melhoria das condições de vida de quem não as tem, em todo o mundo".
As autoridades do Catar têm sido criticadas por violarem os direitos humanos dos trabalhadores migrantes, com organizações não-governamentais a apontarem para milhares de mortes na construção das infraestruturas em que assenta o Mundial'2022, que arranca no domingo.
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