Selecionador da Costa Rica tem sido ameaçado e Bryan compara situação a Alcochete
Médio costa-riquenho considera que este tipo de situações "não deviam existir no futebol".
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A fraca prestação da Costa Rica no Mundial - já eliminada, com duas derrotas em dois jogos - está a gerar uma onda de contestação ao selecionador Óscar Ramírez, que, ao longo dos últimos dias, tem sido ameaçado, assim como a sua família.
Em conferência de imprensa, Bryan Ruiz, capitão da seleção da América Central e ainda jogador do Sporting (termina contrato no final do mês), abordou a situação, comparando-a ao episódio das agressões na Academia de Alcochete.
"Creio que é lamentável que aconteçam estas situações num país como a Costa Rica, acho que o futebol não é motivo para tanto. (...) Não é possível que uma pessoa humilde e trabalhadora como Óscar Ramírez tenha medo do que possa vir a acontecer, que a sua família se sinta em perigo na própria casa. É uma barbaridade", assinalou Bryan, recordando o que sucedeu a 15 de maio, no centro de treinos do Sporting:
"Passei por uma situação semelhante no Sporting, é algo que não pode acontecer. Espero que a Costa Rica seja um país exemplar, que demonstre ser um país de paz. Não precisamos destas coisas, que acontecem noutros países", sublinhou o jogador de 32 anos.