Selecionador confiante, apesar do tombo para o play-off: "Vamos estar no Catar"
Declarações de Fernando Santos, no final do encontro com a Sérvia (1-2)
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Jogo: "Entrámos bem no jogo. Pressionámos, fizemos o golo. Começámos a baixar as linhas, a não ter bola, sempre com dificuldades e chegar ao adversário. O adversário jogava com quadrado, dificilmente marcávamos bem. Montei a equipa com 4 médios para os laterais abrirem mais. Tínhamos sempre os laterais muito fechados. Tivemos sempre muita dificuldade. Tentámos, mas não conseguíamos ligar o jogo. Sempre que conseguíamos ligar o jogo, que era aquilo que sabíamos, criávamos problemas."
Mensagem: "A mensagem não era para jogar para empatar, não era para jogar assim. Se fosse para empatar não era para jogar em 4-3-3. Disse aos jogadores que eles atacavam bem. Quando tivéssemos a bola, era para criar. Os jogadores não conseguiram. Se calhar, a mensagem não passou. Ao intervalo, expliquei no quadro. Alguns não conseguiam perceber todas as mensagens na primeira parte. Expliquei o que estava a acontecer, mas eles colocaram os dois avançados, o que para nós era uma suposta vantagem. O jogo ficou um pouco mais equilibrado. Conseguimos ter bola em alguns momentos. Criámos algumas oportunidades. Tivemos uma do Renato, flagrante. O Bernardo estava bem, mas ressentiu-se e teve de sair. Nos corredores laterais, não tivemos o normal."
ADN: "A Sérvia foi melhor. Tentámos. O nosso ADN é jogar a bola no pé. Sempre que tivemos bola, tivemos dificuldades. É verdade. O Bernardo quis ter bola. Mas foi o único. Jogámos com receio, para o lado, para trás e para o guarda-redes. A responsabilidade é minha."
Moral: "Há moral e vamos estar no Catar. Eles sabem que não fizemos aquilo que tínhamos de fazer. Mas vamos estar no Catar."
Conservadorismo: "Isso não é verdade...Podem dizer o que quiserem...Os jogadores respondem melhor. Sempre pensamos no momento ofensivo, sempre jogamos para ganhar. Esta é que é a verdade. Agora, nem sempre sai. A responsabilidade é minha."