Seleção sub-21 contra a Suíça: orquestra afinada e maestro de compasso rápido
Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores da seleção portuguesa sub-21 no triunfo por 3-0 frente à Suíça, no fecho da fase de grupos do Europeu.
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Diogo Costa 7
Não teve muito trabalho, é um facto, mas esteve atento a acompanhar as jogadas e a corrigir posicionamento e concentração dos companheiros.
Thierry Correia 7
Subiu muito no terreno, principalmente na primeira parte, dando largura e linha de passe.
Diogo Queirós 7
De braçadeira posta, assumiu a responsabilidade ao abrir o marcador, que permitiu à Seleção gerir o jogo, já com os dois pés nos "quartos".
Diogo Leite 7
Imponente dentro da área, o central não fugiu a nenhum duelo e acaba esta fase do Euro com as mazelas disso, na cara.
Diogo Dalot 7
Menos ofensivo que Thierry, foi rigoroo na missão defensiva, travando as ilusões de N"Doye.
Daniel Bragança 8
Após dois jogos sentado no banco, estreou-se a titular, seguro e certeiro, com bons passes e receções.
Fábio Vieira 8
Juntou as recuperações de bola a meio campo com brilhantismo no ataque. Cobrou o livre do primeiro golo e entra na área a servir, no lance do segundo. Só lhe faltou marcar.
Pedro Gonçalves 7
Acutilante nos passes, nomeadamente para Tiago Tomás. Ainda tentou o golo, mas a pontaria ficou para outros.
Francisco Trincão 7
A inteligência posicional permitiu-lhe estar no local certo para fazer o 2-0.
Tiago Tomás 7
Enorme capacidade de se desmarcar e surgir por entre os centrais. O segundo golo luso deixou patente a sua capacidade de atrair rivais para servir os colegas.
Francisco Conceição 7
Entrou com tudo o mais novo dos convocados de Rui Jorge. Três minutos bastaram para marcar o terceiro das Quinas.
Gonçalo Ramos 6
Com o jogo decidido à sua entrada, ajudou a gerir.
João Mário 6
Estreou-se neste Europeu e pouco mais tinha. Cumpriu.
Gedson Fernandes 6
Bem queria mais, mas a ordem era para desacelerar e gerir o esforço físico. A passagem estava garantida.
Filipe Soares 5
Com pouco tempo em campo, não comprometeu, mas podia ter evitado algumas faltas.
A FIGURA
Vitinha: 8
Um maestro de compasso rápido
Portugal entrou no jogo com meio pé nos "quartos", mas isso não bastava. Para pôr os dois pés, Vitinha aproveitou a precisão no passe e cruzou para a cabeça de Diogo Queirós abrir o marcador. Cumprida a missão, o médio do Wolverhampton (cedido pelo FC Porto) espalhou classe no passe e arrojo nos ataques, atento que esteve às desmarcações dos colegas e ao espaço que surgiu nas costas da defensiva suíça. Solidário, não se esqueceu de rematar, quando encontrou o espaço. Merecia o golo. -cláudia oliveira