André Silva a O JOGO: "Sei o quão difícil é treinar na equipa contrária à de Pepe..."
Muito satisfeito pela ultrapassagem do FC Porto ao Benfica, André Silva destaca o papel de Danilo e do central, que na Seleção o ajudou muito. "Talvez por eu jogar no FC Porto", riu
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Já admirava Pepe e nem o conhecia. Na Seleção, o respeito aumentou, até porque o central foi dos que melhor o receberam. "Se calhar era por eu ser jogador do FC Porto", afirma André Silva em tom de brincadeira.
A liga portuguesa e a felicidade pela liderança do FC Porto em revista nesta parte da entrevista exclusiva do avançado do Eintracht de Frankfurt a O JOGO.
Como tem olhado para a liga portuguesa? O Benfica esteve sempre na frente, o FC Porto entretanto passou para o primeiro lugar...
-Em relação ao FC Porto, é claro que sigo. Estive sempre a acompanhar. Não sei o que vai acontecer, as ligas não sabem como vão encerrar, estão sempre a aparecer notícias novas. Se o campeonato voltar, o FC Porto parte em vantagem por estar em primeiro e só posso dizer que gostava muito que ganhasse a Liga, claro.
A recuperação tem explicação aos seus olhos?
-A recuperação é mais do que justa. E já faz parte do ADN do clube. A garra e a determinação para conquistar os objetivos, independentemente do quão difíceis são, fazem parte do ADN do FC Porto. Já todos davam essa possibilidade como perdida e eles mostraram mais uma vez que conseguem...
O avançado acredita que a aposta na formação vai aumentar
Algum jogador o está a surpreender de forma especial?
-Otávio e Alex Telles estão muito bem, a surpreender-me muito positivamente. Já os conhecia e acredito que estão na melhor época da carreira. Têm dado muito ao clube.
Ainda há vários jogadores do seu tempo. E, na Seleção, joga com Danilo e Pepe...
-Danilo e Pepe são claramente essenciais ao FC Porto. Fazem muito bem os seus papéis, além de que conhecem o FC Porto e podem passar a mística aos jogadores novos que vão chegando. Tiveram lesões que lhes retiraram algum tempo de jogo, mas, como os conheço, sei que serão muito importantes, mesmo que seja só no balneário, para manter ordem e motivação.
Os amigos Otávio e Alex Telles também mereceram referência, mas o mais importante para o avançado é mesmo o ADN portista
Pepe terá conhecido apenas na Seleção, certo?
-Sim, Pepe conheci na Seleção. Bem, antes já o conhecia, mas de outra forma. E já tinha muito respeito e admiração por ele. Mas ganhei ainda mais depois de o conhecer pessoalmente. Nas primeiras vezes que fui à Seleção recebeu-me muito bem; não sei se era por ser jogador do FC Porto [risos], mas tratou-me logo bem. Ajudou-me muito, foi muito simpático. Nos treinos, confirmei quão forte ele era e quão difícil era treinar na equipa contrária à dele [risos]. Ao mesmo tempo fazia-me evoluir da melhor forma.
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