Segurança reforçada no centro de treinos do PSG e nas casas de Neymar e Messi
PSG condena protesto na casa de Neymar. Claque não apoia a ação mas quer o brasileiro longe.
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Vivem-se dias agitados no Paris Saint-Germain com forte contestação à direção do clube e, em particular, a algumas das estrelas da equipa, como Messi, Neymar e Verratti. Anteontem, depois de um protesto com insultos junto à sede do clube, um grupo de adeptos deslocou-se até às imediações da casa do internacional brasileiro para exigir a sua saída. Facto que motivou um comunicado do PSG condenando "ações intoleráveis e insultuosas" e reforçando que "quaisquer que sejam as diferenças, nada pode justificar tais atos. O clube dá o seu total apoio aos seus jogadores, à sua direção e a todos os afetados por estes comportamentos vergonhosos". Perante as suspeitas de que os protestos poderiam repetir-se todas as noites, segundo fonte do clube, o PSG, avança a AFP, decidiu reforçar a segurança em torno do centro de treinos e das casas de Neymar e de Messi, os futebolistas mais visados pelos contestatários.
Entretanto, Romain Mabille, líder da claque Collectif Ultras Paris (CUP), afeta ao PSG, garantiu ao "Le Parisien": "Não foi uma ação do CUP, o grupo não a reivindica, e lamento que se tenha passado. Pedimos a todos que não entrem em atos de violência. Messi vai sair e só se quer deixar claro ao Neymar que seria bom que ele também saísse do clube. Não o queremos magoar, só queremos que ele passe o resto da carreira longe de Paris. Ele faz parte de uma cultura em que os jogadores fazem o que querem. Queremos seguir em frente e escrever uma nova página com jogadores que tenham vontade de cá estar."