Joan Laporta, presidente do Barcelona, falou sobre o adeus do central aos relvados.
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Joan Laporta, presidente do Barcelona, comentou o adeus aos relvados de Gerard Piqué, central que colocou um ponto final na carreira neste mês de novembro.
"A saída de Piqué foi decidida por ele próprio. Claro que terá sido motivada pelo lado desportivo. Se Gerard tivesse a confiança do treinador e jogasse como titular indiscutível, não se teria retirado. Piqué decidiu aquilo que queria fazer e nós, direção, respeitamos. O Xavi foi muito honesto com ele. Desde o primeiro momento que lhe disse que não contava com ele e eu também comentei a sua situação", declarou o dirigente máximo no clube catalão numa entrevista ao jornal "Sport".
"O Gerard é um homem competitivo, um vencedor e ainda se via como um titular e queria continuar. Mas depois tomou esta decisão. Despediu-se de forma prematura, mas muito bonita. Queremos sempre que os nossos heróis sejam eternos, mas isso é impossível", completou.
O defesa jogou 14 épocas na equipa principal do Barcelona, clube que o formou e ao qual regressou em 2008, depois de jogar no Manchester United. O catalão venceu tudo o que havia para vencer, sobretudo no seio da equipa do Barça de Pep Guardiola, com oito títulos de campeão espanhol a juntarem-se a uma Liga inglesa, ainda pelo United.
Pelos red devils venceu a Liga dos Campeões em 2007/08, um ano antes de fazer o feito no novo clube, tornando-se um de apenas quatro jogadores a vencer a Champions dois anos seguidos por duas equipas diferentes, ao lado do português Paulo Sousa, do francês Marcel Desailly e do camaronês Samuel Eto"o, seu antigo companheiro.
Ainda ganhou outras duas Champions e somou numerosos outros troféus, de Taças do Rei a Supertaças e Mundiais de clubes, amealhando mais de 600 jogos pelos "culés".
Pela seleção espanhola, jogou 102 vezes, a partir de 2009 e até 2018, vencendo o Mundial de 2010 e o Europeu de 2012.
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