"Se os jogadores decidirem fazer greve... é a única forma de se fazerem ouvir"
Sergio Busquets, médio do Inter Miami, falou em conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Columbus Crew, da MLS
Corpo do artigo
Calendário apertado: "O calendário tem vindo a aumentar. Penso que, a nível físico, os jogadores estão mais preparados, mas também têm mais desgaste e os jogos são muito mais intensos. Embora sejamos os protagonistas, temos um papel muito, muito pequeno em termos de quais os torneios a disputar, quantos jogos por competição.... Penso que deve ser um trabalho conjunto, ouvindo também os jogadores. No final, o corpo chega a uma altura em que diz ’basta', há muitas lesões, mas ninguém cuida do jogador. E acho que se decidirem fazer greve, vão ter de a fazer, porque é a única forma de se fazerem ouvir, porque senão é como se não tivéssemos uma palavra a dizer e isso é preocupante, para ser honesto."
Inter Miami perto de conquistar o "Supporters' Shield", referente à melhor equipa da fase regular da MLS: "Temos um jogo muito difícil esta quarta-feira [madrugada de quinta-feira, contra o Columbus Crew]. É a ambição que temos desde o início: ser campeões da MLS Supporters' Shield e depois olhar para os playoffs."
Momento de forma de Messi: "É claro que o Leo regressou de uma longa lesão e isso exige que ele entre num ritmo, especialmente em termos de jogos. Se bem me lembro, ele teve cerca de quatro jogos e o de Atlanta foi apenas por pouco tempo. Pela experiência que tenho com este tipo de lesões, ainda lhe falta um pouco para estar a 100%. Ele quer estar lá, está bem, não há risco e está a ajudar-nos muito. Devíamos procurá-lo mais. Sabemos a sua importância para nós, o que é capaz de fazer e devemos tentar encontrá-lo mais para que possa ser o mais letal possível e ter o maior impacto no nosso jogo."
Barcelona a atravessar uma boa fase: "Penso que todo o Barcelona está muito entusiasmado com os jogadores que entraram, com a forma como estão a jogar e espero que consigam manter este ritmo até ao final da época."
Iniesta vai terminar a carreira: "O que posso dizer do Andrés como jogador, como pessoa, como companheiro de equipa? A verdade é que ele é um 10 ou mais. Tudo o que vivemos juntos, o orgulho de poder partilhar a maior parte da sua carreira. No fim de contas, o futebol não é eterno, como tudo na vida. E chegou o momento em que ele decidiu que vai acabar e, a partir daqui, desejamos-lhe as maiores felicidades para o que aí vem."