"Se fosse por Raiola, teria continuado a jogar, porque ele iria querer as comissões"
Ibrahimovic, com boa disposição, destacou a importância do empresário, já falecido, ao longo da carreira.
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O internacional sueco Zlatan Ibrahimovic despediu-se o domingo, aos 41 anos, em lágrimas do futebol, no centro do relvado de San Siro, em Milão, numa comunhão com adeptos e companheiros no AC Milan.
Numa conferência de imprensa que se seguiu, o excêntrico jogador, com boa disposição à mistura, não esqueceu Mino Raiola, empresário que o representou entretanto já falecido. "Tudo aquilo que fiz, fiz com o Mino, mesmo fora do futebol. Eu não tinha ninguém ao meu lado, estava sozinho. Sou muito privado com as minhas questões, mas partilhava-as com o Mino. Com a tragédia dele, nunca nada mais foi o mesmo. Se fosse por ele, teria continuado a jogar, até porque ele iria querer as comissões. Lamento, Mino, mas é a verdade", afirmou Ibrahimovic.
Ibrahimovic chegou ao AC Milan em 2019, e na última época, ao lado do português Rafael Leão, sagrou-se campeão com os "rossoneri". Esta época, praticamente não jogou, não cumprindo mais de quatro jogos, um como titular e três como suplente, devido a lesões e depois de ter sido operado ao joelho esquerdo em maio do último ano.
Apesar dos poucos minutos, Ibrahimovic, que marcou na derrota em casa da Udinese (3-1), tornou-se o jogador mais velho a faturar na Série A.
Na carreira, já tinha representado o AC Milan, entre 2010 e 2012, mas também os rivais do Inter Milão e da Juventus. Passou aninda pelo Malmö, emblema onde que se formou, Ajax, Barcelona, PSG, o Manchester United e LA Galaxy.
Um percurso que lhe permitiu várias conquistas importantes, entre as quais uma Liga espanhola, uma italiana, duas neerlandesas, quatro francesas, uma Liga Europa, uma Supertaça Europeia e um Mundial de clubes, entre outras taças.
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