"Se é Rock & Roll muito bem, se for samba que seja, importante é ganhar"

Copa América: "Não posso garantir que vamos ganhar. Posso prometer que vamos jogar todos os jogos para tentar vencer. Trabalho há muitos anos com seleções e jogadores e temos sempre de colocar a camisola nacional no local mais alto. Mas todos querem o mesmo, que é ganhar. Temos de ter sempre a honra de tentar vencer e trazer alegrias aos adeptos".

Estilo de jogo: "Depois de mais de 35 anos de experiência, digo que o estilo que me agrada é o que respeita a arte de vencer. Se é Rock & Roll muito bem, se for samba que seja. O importante é ganhar".

Cooperação com os treinadores locais: " Não é possível, julgo, ter sucesso numa seleção se não houver cooperação entre as pessoas que são fundamentais para isso, treinadores nomeadamente. Nós temos poucos dias para treinar os jogadores, os dos clubes têm mais. Tenho intenção de ter conversas com os treinadores colombianos para me falarem da identidade dos jogadores.

Equipa técnica: "É muito diferente treinar seleções ou clubes. Aqui vamos ter, por exemplo, 23 jogadores que chegam de momentos muito diferentes e isso exige uma atenção muito específica e individualizada. Teremos treinadores a tempo inteiro e outros em part-time, divididos por tarefas. Não tomaremos decisões antes de verificarmos as necessidades. Todas as pessoas terão de estar comprometidas com a ambição, ética e planeamento. Todos devem trabalhar com o mesmo espírito".

Formação: "Passei um tempo fantástico na minha vida com o trabalho na formação, onde aprendi muito, onde ajudei a desenvolver o futebol de um país, no caso de Portugal. No meu trabalho há que ter os olhos no presente, e o presente é a seleção principal, mas as mãos e os olhos têm de estar também no futuro e para isso é necessário que o futebol de base esteja preparado para desenvolver novos jogadores. Não é só um prazer, é essencial, todas as federações devem e têm de o fazer. Vamos ter uma equipa técnica para coordenar e desenvolver futebol jovem".