Lázio não vive um bom momento e Sarri deu um "puxão de orelhas" aos jogadores. Italianos vão medir forças com o FC Porto, na Liga Europa.
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A Lázio, que vai defrontar o FC Porto no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga Europa, realizou na noite de terça-feira o jantar de Natal do clube e Maurizio Sarri, o treinador, falou sobre o mau momento da equipa. Depois da derrota frente ao Sassuolo, por 2-1, os laziali ocupam o nono lugar da tabela classificativa.
"Eu adoro estes rapazes e penso que eles podem fazer mais do que estão a fazer. Têm de pensar como um coletivo. Se o fizerem, o individual vai sobressair. Peço-lhes que sejam uma equipa e que lutem em todos os jogos. Podemos dar mais do que isto e espero dar-lhes motivação. Temos de respeitar esta camisola. E espero conseguir seis pontos nos próximos dois jogos antes da paragem, isso seria muito importante. Se pensarmos que podemos resolver tudo com o mercado, estamos no caminho errado", apontou o italiano.
Sarri, de 62 anos, tem contrato com a Lázio até 2023 e o presidente, Claudio Lotito, anunciou que vai renovar contrato com o técnico.
"Encontrei-me hoje com Sarri, um homem que pode fazer a diferença no mundo do futebol. Ele tem uma enorme paixão e vive para o futebol. O treinador não é precário, bem pelo contrário. Dei instruções para que o contrato do treinador seja prolongado por mais dois anos anos", revelou.
"Há jogadores no grupo pelos quais tenho muito respeito pela forma como se comportam. No entanto, há um certo egoísmo, às vezes não se olha para o coletivo. Somos uma enorme família com regras que têm de ser cumpridas. Queremos continuar a crescer como clube e não vou permitir que ninguém destrua o meu trabalho. Sou presidente há oito anos e ninguém precisa de me ensinar o que quer que seja. Eu é que posso ensinar os outros a comportarem-se como homens", apontou ainda o dirigente.