Saídas e instabilidade financeira no Chelsea: efeitos do adeus de Abramovich
Venda do magnata da Rússia, como que forçada pela guerra na Ucrânia, poderá abrir vagas na estrutura diretiva e desportiva e obrigar à venda de jogadores do emblema londrino
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Impelido a abrir mão da posse do Chelsea, sendo um dos magnatas russos na lista de sanções da União Europeia, face à invasão militar da Rússia à Ucrânia, a despedida de Roman Abramovich poderá ter repercussões negativas no seio blue.
Segundo o "The Athletic", existem, após ter sido feito o anúncio oficial da venda por parte do russo, "múltiplas fontes dentro e fora do clube" da Premier League que "temem" que determinados elementos da estrutura "estejam na porta de saída".
O portal detalha que Bruce Buck (presidente e homem próximo de Abramovich), Marina Granovskaia (responsavél por transferências) e Petr Cech (consultor técnico) podem, tal como o russo, dizer adeus ao Chelsea "nas próximas semanas".
As saídas, em particular, de Bruce Buck e Marina Granovskaia poderão, refere o "The Athletic", pôr em causa as renovações de Antonio Rudiger, César Azpilicueta e Andreas Christensen, este último dado como praticamente fechado no Barcelona.
Todavia, as eventuais vagas criadas na estrutura do Chelsea não serão as únicas consequências desta forçada venda, após 14 anos de "reinado", de Abramovich. O trespasse terá colocado "a estabilidade financeira do clube inglês em causa".
A direção do emblema da Premier League aponta, por isso, como forma de suportar a falta de "patrocínio" do magnata russo, e contrariamente ao pré-planeado, a "ganhar dinheiro com a transferência de vários jogadores" sob ordens de Thomas Tuchel.
Durante o seu mandato, Roman Abramovich, que já terá várias propostas para proceder à venda do Chelsea, investiu mais de 1,8 mil milhões de euros no clube inglês.
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