Sá Pinto reabre uma ferida antiga: "Não lhe vou apertar a mão. Ele não é um treinador"
O APOEL recebe o Gent, na primeira mão do play-off da Liga Conferência, e o técnico dos cipriotas não esquece os acontecimentos de há cinco anos.
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O APOEL, orientado por Ricardo Sá Pinto, recebe esta quinta-feira o Gent, para a primeira mão do play-off de acesso à fase de grupos da Liga Conferência, com um registo imaculado até ao momento (cinco jogos, cinco vitórias, quatro das quais nesta prova). A antevisão da partida, porém, ficou marcada pela intransigência demonstrada pelo português em esquecer um desaguisado ocorrido há cinco anos com o treinador... que irá defrontar esta noite.
"Eu sou uma pessoa emocional, não sou perfeito, mas nunca atiro a primeira pedra, nunca ofendo ninguém primeiro. Quando erro, peço desculpa. Sou um cavalheiro, tive uma educação excelente. Mas no que respeita a esta pessoa, nada mudou. Ele disse-me algo que ultrapassa as emoções que se sentem num jogo. Não lhe vou apertar a mão. Para mim, ele não é um treinador, embora não lhe deseje mal", disparou Sá Pinto, que em 2017/18, enquanto treinador do Standard Liège, protagonizou uma feroz discussão com Hein van Haezebrouck, então técnico do Anderlecht, chamando-o de "cobarde" e acusando-o de ter tido comportamentos racistas para consigo.
Horas antes, o técnico do Gent havia desvalorizado a situação, garantindo que iria cumprimentar o português. "O que aconteceu, aconteceu. Ele fez um bom trabalho na Bélgica, ganhou um título com o Standard, isso é que importa. Hoje estamos em situações diferentes e eu vou ser educado e apertar-lhe a mão", asseverou.
O Lille de Paulo Fonseca irá receber o Rijeka. "O clube merece jogar nas competições europeias, mas temos de o provar dentro do campo. Vai ser difícil, contra uma equipa da qual gosto muito, com muitos bons jogadores, bem organizada", salientou o técnico.
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