Treinador português chega a Itália com uma vantagem de um golo na eliminatória da Liga Conferência e apostou num discurso motivador para tentar conduzir os seus jogadores ao apuramento
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Na deslocação de quinta-feira a Florença, o Panathinaikos, de Rui Vitória, vai tentar segurar a vantagem de um golo obtida na primeira mão (3-2) em Atenas, nos oitavos de final da Liga Conferência. Um objetivo que, face ao poderio adversário, o levou a procurar a “transcendência” dos jogadores através de um discurso orientado para os aspetos psicológicos do jogo.
“Este embate será uma final. Queremos deixar a nossa marca e entrar para a história europeia do Panathinaikos. Acima de qualquer questão tática ou de qualidade, o mais importante é a concentração, a voz que uma pessoa tem dentro de si e que a motiva”, afirmou o treinador português já em Itália, na antevisão da partida. “Temos que ser uma equipa muito disciplinada taticamente e muito focada. Qualquer momento e detalhe pode custar-nos caro. Por outro lado, temos que ser eficazes perto da baliza adversária”, acrescentou.
O Panathinaikos não chega aos quartos de final de uma prova europeia desde 2002/03, época em que acabou afastado da então chamada Taça UEFA (agora Liga Europa) pelo FC Porto, que depois a venceu.