Treinador recordou as águias e o papel importante de Rúben Dias e de Nélson Semedo
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Num balanço de carreira ontem divulgado por um jornal grego, Rui Vitória falou sobre a importância da pressão que sentiu ao longo dos vários clubes que representou. Atualmente ao leme do Panathinaikos, o técnico revela crença total em alcançar o sucesso num clube que não vence o campeonato há 15 anos.
“Foi um projeto difícil, a minha chegada ao Panathinaikos. Muitos diriam que não valeria a pena correr um risco destes a meio da época, mas sou uma pessoa que trabalha com as emoções e disse que era uma batalha que tinha de travar. Não me arrependo nada do que fiz”, disse Rui Vitória, a propósito desta mudança para a Grécia.
“Tendo já ganho onze troféus na minha carreira, sei o que uma equipa precisa para ganhar o campeonato. Tem de haver coesão, solidariedade e união”, acrescentou.
Vitória lembrou ainda a passagem pelo Benfica, com um arranque difícil. “Estávamos a sete pontos do topo. O importante foi controlar emoções, gerir a pressão interna e externa. Com trabalho e tempo, ultrapassámos dificuldades e trouxemos nomes como Rúben Dias e Nélson Semedo. Eles amadureceram rapidamente e fomos campeões”, recordou.