Campeão no Europeu de França, pela seleção principal de Portugal, o médio do Bayern ficou de fora da última convocatória de Fernando Santos e Rui Jorge acredita que o desânimo já se evaporou.
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Ainda por estrear ao serviço dos sub-21, Renato Sanches é uma das principais bombas de Portugal. Rui Jorge admite que o jogador do Bayern chega em circunstâncias especiais e, por isso, tratou de animá-lo numa conversa em particular.
Nota em Renato Sanches alguma frustração por não ter entrado na última escolha de Fernando Santos?
-Quem já atingiu a Seleção A e depois percebe que não é convocado, é natural que tenha algum desânimo momentâneo. A vida de um futebolista é assim mesmo. A Seleção sub-21 é, nesta altura, o espaço do Renato Sanches e, nessa medida, ele deve fazer tudo para desempenhar bem as suas funções.
Tiveram uma conversa?
-Sim. Senti que era importante essa conversa, porque o Renato Sanches nunca tinha trabalhado connosco, ao contrário do João Cancelo. Foi uma conversa normal e o Renato demonstrou aquilo que eu já esperava.
As inclusões de Renato Sanches e João Cancelo no grupo dos sub-21 resultaram de uma negociação com Fernando Santos?
-Falamos sempre de várias situações, embora sabendo que a Seleção A tem prioridade em relação a tudo. A partir daí, vamos conversando. O míster Fernando Santos sabe perfeitamente como estamos e que jogadores temos e a articulação tem sido fácil.
Esta seleção sub-21 recupera vários grupos de jogadores que estiveram juntos desde miúdos, uns no Benfica, outros no FC Porto e outros no Sporting. Esse conhecimento e proximidade podem ajudar a fazer a diferença?
-Tudo é importante no futebol, a começar pelo bom ambiente que caracteriza este grupo. Quanto maior for o entrosamento, melhor para todos. Esse entrosamento também deve ser afinado diariamente, mas temos a noção de que todas essas relações com o passado são sempre importantes e contribuem para bons desempenhos.
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