Declarações à flash-interview do Canal 11 após o triunfo de Portugal, por 3-1, na visita à Eslováquia, em jogo particular, disputado em Trencin
Corpo do artigo
Rui Jorge (Selecionador de Portugal): “Esperávamos uma Eslováquia deste género, intensa, com níveis de agressividade bastante altos. Foi um bom teste, mas 11 contra 11 não fomos superiores. Depois, quando eles ficaram reduzidos a 10 (expulsão), conseguimos dar a volta, apesar de nem sempre sabermos aproveitar as ocasiões. Até à expulsão não nos senti superiores, apesar de entrarmos a criar perigo no início das duas partes. Nunca senti o jogo perfeitamente controlado. Superioridade evidente apenas após a expulsão, quando fomos claramente dominadores. Continuámos a criar situações e acabámos por vencer.
Nestes dois jogos (Eslováquia e empate 3-3 com a Ucrânia), mais do que o resultado, era para ver jogadores, as dinâmicas entre eles, em ambos os jogos a iniciar com metade dos futebolistas que poderão disputar o próximo europeu, um trabalho que vai para além do nosso contrato. Ficámos satisfeitos pela entrega, determinação, forma como se empenharam. Mas temos muito a melhorar enquanto equipa… Sofremos quatro golos de bolas paradas, que não treinámos. Disse-lhes isso antes. Não me preocupa muito, pois no futuro vamos estar bem mais fortes a esse nível.
[14 anos enquanto selecionador sub-21] Significa que gosto do que estou a fazer e que quem está a liderar a federação também gosta do nosso trabalho. Sei que é uma situação muito pouco usual na carreira de um treinador, mas felizmente para mim tenho podido concretizar a continuidade e continuo satisfeito”.
Carlos Forbs (Jogador de Portugal): “Foi um bom jogo, jogámos bem. O mais importante foi a vitória. [Um golo e sofreu um penálti, no qual saiu lesionado] Em todos os jogos dou o meu melhor para ajudar a equipa. O mister sabe que sou assim. Estou bem. Estava com dores, mas estou bem. Foram dois jogos exigentes. Contra a Ucrânia empatámos e agora jogámos melhor e fizemos golos. Melhor assim”.