Declarações do selecionador Rui Jorge após o jogo Países Baixos-Portugal (1-1), da segunda jornada do Grupo A do campeonato da Europa de sub-21, disputado em Tbilisi, na Geórgia.
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Sobre o jogo: "Os desafios contra adversários deste nível estão abertos até ao final. Fomos bastante competentes em termos de organização, vontade e entreajuda durante grande parte do tempo, mas isto dura 90 minutos e teremos de estar bem até ao apito final. Se o nível é alto, temos de ser quase perfeitos. As fases finais não permitem que se erre muito. Quando erramos, por norma acabamos por ser penalizados."
Comparar jogos: "As dificuldades não foram as mesmas do primeiro jogo. Contra a Geórgia, custou-nos a entrar na sua linha defensiva e a criar oportunidades. Agora, os Países Baixos têm uma qualidade individual diferente. Para mim, é uma das equipas mais fortes nesta fase final. Tivemos de ser bastante organizados ao nível defensivo. Ofensivamente, poderíamos ter feito melhor. Desta vez, saímos daqui sem conseguir demonstrar toda a nossa qualidade com bola, mesmo que o estilo de jogo que tínhamos de adotar hoje fosse algo diferente."
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Mexidas no onze inicial: "O aspeto físico foi um dos motivos, mas falamos de jogadores com características diferentes. O cariz deste encontro também era distinto, mas a ideia seria a mesma, passando por vencer e demonstrar aquilo que somos capazes de fazer."
As contas: "Gostávamos de não estar numa situação destas, mas é aquela que temos e o futebol de alta competição não se compadece com cabeça para baixo. Não dependemos apenas de nós, mas vamos ter um jogo e três pontos para disputar [frente à Bélgica, na terça-feira]. O apuramento ainda é possível. Claro que, se o resultado do outro encontro deste grupo [entre os belgas e a Geórgia, que terminou empatado 2-2] fosse ligeiramente diferente, abria-nos outras perspetivas. Assim sendo, vamos fazer aquilo que nos compete e tentar jogar melhor para ter mais hipóteses de vencer e abrir a chance de continuar em prova".
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