Rudiger e ainda o penálti de Álvarez: "Não sei de que polémica estamos a falar"
Central do Real Madrid comentou a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões contra o rival Atlético
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Antonio Rudiger, em entrevista ao canal catari Alkass, abordou os lances mais importantes do jogo da segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões contra o Atlético de Madrid. Sobre o penálti de Julián Álvarez e que resultou no apuramento do Real Madrid, o central alemão afastou polémicas. "Na maioria das vezes, quando se escorrega assim num penálti, toca-se na bola com o pé esquerdo. Ele é destro, chuta com a direita e a bola toca na esquerda. No final, não sou um grande fã de falar sobre árbitros e esse tipo de coisas. O árbitro decidiu, então não sei de que polémica estamos a falar."
Rudiger falou também sobre o penálti que bateu e selou o apuramento. "Não sei se Ancelotti estava a olhar para a cara do Endrick ou não. Naquele momento assumi a responsabilidade porque o Endrick tinha acabado de entrar em campo, não estava no jogo há muito tempo, e pensei que ele podia perder o penálti, e ele é muito jovem, numa situação em que nem sempre está a jogar. E então eu disse que gostaria de assumir essa responsabilidade, mesmo que desse errado. Felizmente a bola entrou, mas as coisas podem dar sempre errado. Eu pensei que naquele momento eu poderia lidar com uma situação como aquela melhor do que ele. Claro que é muita pressão, mas só há duas opções, a bola pode entrar ou não, e eu não penso muito. Se correr bem, tudo bem, e se não, é assim que tinha que ser. É assim que eu vejo e graças a Deus correu bem, com um pequeno ataque cardíaco, mas tudo bem. A pressão foi grande, mas é isso que faz grandes jogadores. Eu tenho treinado para estes tipos de momentos durante toda a minha vida, eu queria jogar este tipo de jogos com estes tipos de responsabilidades", vincou.
"O dérbi é uma grande rivalidade, duas equipas da mesma cidade. Para os adeptos é muito intenso porque são duas equipas que realmente não gostam muito uma da outra. Claro que são jogos especiais, mas no final temos uma rotina diária e eu pessoalmente não penso muito nisso. Mas quando o árbitro apita, só há uma coisa: temos que vencer”, concluiu o alemão de 32 anos.