Em entrevista à TalkTV, o ex-presidente da RFEF abordou o protesto público feito por Ángeles Béjar.
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Luis Rubiales, que, no passado domingo, se demitiu do cargo de presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), devido ao polémico beijo que deu à jogadora Jenni Hermoso a 20 de agosto, logo após a final da nona edição do Campeonato do Mundo de futebol feminino, que terminou com triunfo da Espanha sobre a Inglaterra (1-0, com golo de Olga Carmona, atleta do Real Madrid), quebrou o silêncio sobre a greve de fome que a sua mãe decidiu fazer por causa da enorme repercussão negativa que todo este caso teve.
Numa entrevista concedida a Piers Morgan, na TalkTV, o ex-líder da federação espanhola, de 46 anos, admitiu que estava preocupado com a saúde da sua mãe, Ángeles Béjar, que se refugiou no interior de uma igreja e prometeu não sair nem comer até que fosse feita "justiça" pelo seu filho, na sequência de uma "caçada desumana e sangrenta". "Fiquei com muito medo por ela. A certa altura, o tornozelo dela inchou completamente. Ela sofre de hipertensão. A minha mãe não se estava a sentir bem por causa do calor e de tudo o resto. Estava muito cansada e muito nervosa", revelou Rubiales.
Dois dias depois de ter dado início à greve de fome, Ángeles Béjar foi internada num hospital, recebendo alta no dia seguinte, após ter reagido bem ao tratamento. Durante o protesto público, a mãe de Luis Rubiales chegou a afirmar o seguinte: "Ficarei aqui [referência à igreja] enquanto o meu corpo aguentar. Não me importo de morrer por justiça porque o meu filho é uma pessoa decente e não é justo o que estão a fazer com ele".