Rúben Dias não esconde ambição: "Quero ganhar um título importante pelo meu país"
Rúben Dias, central português do Manchester City, falou como convidado na estreia do podcast "1 PARA 1".
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Atingiu recentemente 50 jogos pela Seleção Nacional: "Quero muito fazer mais 50 pelo menos e quero muito ganhar um título importante pelo meu país. Quando nós terminarmos a carreira, tudo o que nós fizermos pelos nossos clubes será sempre extraordinário e serão memórias que nós não vamos esquecer, mas o pouco que consigamos fazer pelo nosso país, isso é eterno”.
Em 2023, já venceu um triplete (Liga dos Campeões, Premier League e Taça de Inglaterra), a Supertaça Europeia e ainda pode acrescentar o Mundial de Clubes ao palmarés. Com base nisso, será este o melhor da sua carreira até agora? "Se será o meu melhor ou não, não sei. Ninguém sabe. Mas sem dúvida é um ano muito especial e é um ano que dificilmente vou esquecer".
Liga dos Campeões em claro destaque: "Aqueles 30 segundos. O momento entre o apito final, até correr para o outro lado e desfalecer no chão porque gastaste toda a energia que tu tinhas. E nem sabes se hás de chorar, se hás de sorrir, se hás de abraçar, se hás de cair no chão. Se eu tenho que escolher é o momento que eu não sei e que eu gostaria que toda a gente pudesse viver uma vez na vida".
Transição do futebol de formação para a equipa principal do Benfica: “Lembro-me numa altura, um treinador, com o qual eu me dou muito bem, perguntar-me: ‘Se fores para a equipa principal fazer pré-época, perfeito. Mas se não fores, onde é que tu ponderarias ir?’. E eu na altura, como é óbvio, ouvi mas pessoalmente eu fiquei a pensar: ‘Olha lá, mas tu pensas que estás a falar com quem? Eu vou para a equipa principal, amigo!’.
Relação com Bernardo Silva: "É um conforto no dia-a-dia. É um prazer poder tê-lo aqui comigo. Eu sou o segurança dele. Sou um segurança que às vezes também é um bocado abusivo. Ele quando precisa, vem para o pé de mim e eu dou-lhe a cobertura que ele precisa”.
Amizade com o ator José Condessa: "Acabámos por criar uma boa ligação e ele também é alentejano como eu. Tenho uma costela também. E foi bom. E é bom poder de certa forma partilhar as curiosidades daquilo que é o meu mundo, as curiosidades daquilo que é o mundo dele. Porque ao final de contas são mundos diferentes, mas com coisas muito parecidas, com muitos detalhes muito parecidos”.