Declarações de Rúben Dias na antevisão do Alemanha-Portugal da semifinal da Liga das Nações de quarta-feira às 20h00
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Defrontou a Alemanha em 2020, em derrota pesada por 4-2. O que fazer diferente? Que trabalho emocional é necessário? "Não faz sentido comparar, além dos anos de distância, há treinador e jogadores diferentes. Quase todas as circunstâncias mudaram. Fora, em campo em que se sentem confortáveis, é ponto extra para eles. Somos das melhores seleções europeias, sabemos da qualidade individual e coletiva deles, temos de estar em nível muito alto. Só assim. Os detalhes vão fazer a diferença."
Força do coletivo, com exemplo do PSG. Transportando para as seleções, como pode ser a chave para este Portugal com esta geração de ouro? "A geração de ouro é uma afirmação muito relativa. Mas concordo com o argumento, o trabalho coletivo será sempre o maior ponto de diferença. Sabemos todos, e é conversa constante, a cada nova chamada, todos temos muita consciência da nossa qualidade individual. O mais importante vai ser como somos capazes de nos juntar em cada novo momento. Esta é uma nova oportunidade. O PSG é um excelente exemplo, por como se conseguiram juntar e fazer a equipa funcionar. Podemos ter as individualidades e não conseguir funcionar como um só... é com essa ambição que trabalhamos todos os dias."
Portugal venceu a primeira Liga das Nações. A expectativa motiva ou pesa? "Ainda me lembro bem, foi a primeira. Toda a gente falava no peso que a competição ia ter. Sentimos o significado de termos ganho, um país inteiro a celebrar. Sabemos o que significa. Não é Europeu ou Mundial, mas ainda assim é competição importante que podemos ganhar pelo nosso país. É uma motivação extra."
Nesta fase ainda apetece jogar uma Liga das Nações e depois o Mundial de Clubes? "Eu sinto-me bem e estou cheio de vontade de jogar a Liga das Nações e o Mundial de Clubes."
Portugal não vencer a Alemanha há 25 anos, isso está presente no grupo? Que confiança podem acrescentar os recém-chegados quatro campeões europeus pelo PSG? "Muito feliz por eles, já todos demos os parabéns e ficámos muito orgulhosos, foi muito especial. E vamos aproveitar a energia para partilharem connosco. Até teres dito, nem eu tinha noção nesse dato estatístico, mas sinceramente nem me preocupo muito a pensar nisso. É a eliminar, importantíssimo, a história é feita do que se escreve agora e não do que está para trás. As grandes vitórias são feitas destes adversários."
Sem golos este ano, a guardar para a Liga das Nações? "Esperemos que sim."
É o mais experiente da defesa. Dá-lhe responsabilidade extra para liderar sector? "Sim, claro que sim. Mas jogo com essa responsabilidade desde que cheguei. É um fator, mas ser chamado e ter de jogar por todos nós é a maior responsabilidade. Fazer tudo à tua volta ser melhor... Todos temos essa responsabilidade máxima sempre que aqui estamos."