Manchester United estreou-se com uma derrota frente ao Arsenal na Premier League, mas o treinador elogiou a exibição da equipa e recusou atirar culpas para o guarda-redes Altay Bayindir, que sofreu um golo num canto em que se queixa de falta
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O Manchester United, treinado por Rúben Amorim e com Diogo Dalot e Bruno Fernandes a titulares, estreou-se no domingo na nova edição da Premier League com uma derrota por 1-0 diante do Arsenal, em Old Trafford.
O único golo dos “gunners”, marcado por Riccardo Calafiori, surgiu aos 13 minutos, num canto em que Altay Bayindir, guarda-redes dos “red devils”, se queixa de falta. Após a partida, o técnico português começou por analisar esse lance, recusando pôr as culpas no turco.
“Podem ver o golo, acho que é permitido fazerem muitas coisas nos cantos. Temos de fazer o mesmo. Quanto tocas daquela forma no guarda-redes, ele tem de usar as mãos para apanhar a bola, não para empurrar os jogadores, ou então ele escolhe empurrar jogadores e deixa a bola passar. Mas são as regras, se é permitido, temos de fazer a mesma coisa. Ele escolheu fazer-se à bola, mas estava a ser empurrado, então não consegue defendê-la. É isso que senti quando revejo a jogada, mas temos de fazer o mesmo”, apontou.
Amorim esclareceu ainda que a ausência de André Onana neste jogo não está relacionada com uma possível saída do guardião camaronês, que recuperou de uma lesão durante a pré-época, nesta reta final de mercado.
“Eu não deixei Onana de fora da convocatória, não se trata disso, é não colocá-lo com apenas uma semana de treinos, sem que ele tenha um jogo e sem tempo para treinar. Tom [Heaton] e Altay fizeram um bom trabalho na pré-época e penso que hoje [domingo] provámos que podemos vencer qualquer jogo na Premier League, especialmente contra uma grande equipa como o Arsenal, e fomos a melhor equipa. Por isso, estou contente com os jogadores e com os três guarda-redes", vincou.