Ronaldo vai deixar a marca dos seus pés no Maracanã, ao lado de Eusébio e Pelé
Staff do jogador está a negociar com responsáveis pelo mítico estádio brasileiro uma homenagem na Calçada da Fama
Corpo do artigo
Embora nunca tenha jogado no mítico Maracanã, Cristiano Ronaldo está em vias de deixar a marca dos seus pés na Calçada da Fama, onde já mora Eusébio.
Segundo relatam no Brasil, o staff do jogador contactou os responsáveis do Maracanã para deixar a sua marca na Calçada da Fama, e estes estão recetivos à ideia, pela importância de Ronaldo no futebol mundial.
O Consórcio Maracanã explicou as negociações em comunicado enviado ao Globoesporte: "No dia 7 de abril fomos procurados pelo staff do jogador Cristiano Ronaldo com a consulta de como poderíamos realizar o que seria um sonho do jogador: perpetuar a sua pegada na nossa galeria. Embora não tenha nenhum capítulo da sua vitoriosa carreira escrito no nosso palco, a relevância do atleta no cenário mundial justificaria a sua presença numa galeria onde só temos outro grande português: Eusébio. Na ocasião, o senhor Charles Cardoso, apresentado como representante da família do jogador, nos solicitou um e-mail para dar seguimento junto ao atleta. Sentindo-se honrada, a Gestão do Maracanã colocou-se à disposição para concretizar o desejo do atleta".
No Brasil, recorde-se, Ronaldo disputou um amigável Brasil-Portugal (6-2) em 2008, no Estádio MAné Garrincha, em Brasília, e no Mundial'2014 jogou em Salvador, Manaus e Brasília, contra Alemanha, Estados Unidos e Gana.
A Calçada da Fama conta apenas com sete estrangeiros: Eusébio (Portugal), Franz Beckenbauer (Alemanha), Alcides Ghiggia e Loco Abreu (Uruguai), Elias Figueroa (Chile), Romerito (Paraguai) e Dejan Petkovic (Sérvia). Messi foi convidado em 2019 e 2022, mas ainda não deixou a sua marca. Pelé também tem a marca dos seus pés no Maracanã, assim como outros grandes nomes do futebol brasileiro. No total a Calçada da Fama conta com 108 atletas.
Eusébio, recorde-se, jogou no Maracanã pelo Benfica, contra o Santos de Pelé, na Intercontinental de 1962.