Bolsa de Nova Iorque, onde a Coca-Cola está cotada, abriu pouco antes do gesto do capitão da Seleção Nacional
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O gesto de Cristiano Ronaldo na conferência de imprensa de antevisão do Hungria-Portugal, de retirar duas garrafas de Coca-Cola da mesa da sala da conferência de imprensa, começou por dar azo a um sem número de comentários e uma notícia. A notícia dava conta de que a atitude de CR7 teria gerado perdas bolsistas para a multinacional norte-americana.
Recorde-se que na altura, o capitão da Seleção Nacional afastou as duas garrafas da marca americana de cima da mesa, aconselhando as pessoas a beberem água. Este gesto de Ronaldo, segundo o que foi noticiado, teria provocado uma queda de 1,6 por cento no valor das ações da marca - uma desvalorização de quatro mil milhões de dólares. Uma notícia que não correspondia à verdade.
Ora, o portal Mais Futebol recorreu a Filipe Garcia, analista da IMF, para perceber o que tinha afinal sucedido com as ações da Coca-Cola. O que concluiu? A evolução do valor das ações da Coca Cola ao longo de terça-feira não permite concluir que o gesto de Ronaldo levou à queda do valor das ações. Segundo Filipe Garcia garante ao Mais Futebol, a desvalorização de que se falava já vinha muito de trás, aliás aquando da abertura da Bolsa em Nova Iorque já havia sinais de queda. E isso foi antes do gesto de Ronaldo.