Reação do capitão da Seleção Nacional após o apuramento de Portugal para os quartos de final do Europeu
Corpo do artigo
Acabou por sair tudo bem no final: "Quem falha é quem tenta também. Obviamente que é uma frustração quando não conseguimos marcar. Mas já esqueci, porque o resultado final foi positivo e é o mais importante. Às vezes é difícil marcar penáltis, mas perdi duas vezes este ano em penáltis, hoje ganhei, o futebol às vezes tem de ser justo e hoje foi justo".
Se este jogo teve um significado especial: "Fico emocionado porque são momentos únicos, que eu não consigo expressar em palavras. Os fãs estão sempre connosco e principalmente comigo, fico muito feliz por isso."
Próxima etapa: "Vamos ter um jogo difícil agora contra a França, que é uma das favoritas a ganhar. Mas vamos para a guerra, a equipa está bem e eu vou dar sempre o meu melhor com esta camisola. Falhei o penálti mas quis ser o primeiro a marcar, porque há que assumir a responsabilidade. Nunca tive medo de enfrentar as coisas de sempre."
Se a emoção é por talvez ser o seu último Europeu: "É sem dúvida o meu último Europeu. Mas não fico emocionado por isso, fico emocionado por tudo o que implica o futebol. Pelo entusiasmo que tenho pelo jogo, pelo entusiasmo de ver os meus apoiantes, a minha família, o carinho que as pessoas têm por mim. Não é por deixar o futebol, porque se deixar, o que falta eu fazer mais ou ganhar mais? Não se vai resumir mais um ponto ou menos um ponto. Alegrar as pessoas é o que mais me motiva".