Após Itália, Grécia, Espanha e Ucrânia, Antunes voltou à liga espanhola e sempre com a Seleção Nacional em mente
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A Seleção Nacional continua a ser um sonho para Antunes, defesa do Getafe, que conversou com O JOGO ainda antes de ter sido titular da equipa madrilena no empate no Bessa, na apresentação do Boavista. Aos 31 anos, e depois de 11 a ser chamado de forma intermitente à equipa nacional (tendo um golo), diz manter esse sonho, apesar da longa carreira que o leva a estar no décimo clube como sénior.
Regressou na época passada à liga espanhola, para o Getafe, e depois de um ano de cedência, pelo Dínamo Kiev, foi contratado em definitivo. Era o seu desejo?
Sim, era o que eu queria desde o princípio, regressar ao futebol espanhol. Surgiu essa oportunidade no ano passado com o interesse do Getafe e o meu em sair da Ucrânia. Estou muito feliz por ficar aqui mais dois anos. É um clube que me recebeu bem. Sinto-me bem, integrado no clube. Estou muito feliz por isso.
Saiu de Portugal para o Roma com 20 anos e voltou duas vezes, mas nunca representou um grande. Ainda pode voltar à liga nacional pela porta grande?
Não sei se haverá um momento certo para voltar ao futebol português. Nunca foi possível anteriormente. Penso que será difícil regressar, embora seja um sonho meu desde pequeno, que infelizmente não pude concretizar.
Duas ligas, uma Taça e uma Supertaça da Ucrânia e uma Taça de Itália constam do palmarés do lateral-esquerdo, que está no décimo clube diferente como sénior. Em 2017/18 fez 34 jogos em La Liga
Pensa poder conquistar um lugar na Seleção?
Sim, nunca fui um jogador de baixar os braços. E não será com 31 anos que isso vai acontecer! Vou continuar a trabalhar até que possa ser chamado outra vez. Sempre foi um dos meus objetivos e vai continuar a ser enquanto me sentir bem fisicamente.
Conseguiu parar Messi, numa atuação muito elogiada. Também defrontou Cristiano Ronaldo; qual é o melhor?
São dois jogadores muito bons. Estão a um nível diferente dos outros jogadores. É muito difícil eleger um só, mas, na minha opinião, o Cristiano é mais completo. O Messi tem uma qualidade técnica única, provavelmente nasceu com ele, enquanto o Cristiano a foi adquirindo ao longo do tempo, com o trabalho.
Que recorda de Kiev, onde ganhou títulos ao lado de Miguel Veloso?
Foi uma fase complicada, porque as coisas nem sempre saem como imaginamos. Mas o que trouxe de bom de Kiev foi o tempo que passei com o Miguel Veloso, as amizades que fiz e alguns títulos que conquistei.