Redução do número de jogadores e da lista de vencimentos foi pedido expresso do presidente giallorrossi. Entradas de Sérgio Oliveira e Maitland-Niles não anularam a contenção
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A Roma foi um dos clubes mais ativos no último mercado de transferências, no que toca a saídas do plantel, dada a contenção de custos exigida pela direção em função da relação, pouco interligada, entre sucesso desportivo e financeiro.
Mayoral, Riccardo Calafiori, Federico Fazio, Bryan Reynolds, Gonzalo Villar, Robin Olsen e Riccardo Ciervo rumaram a outras paragens e o emblema romano, escreve o "Corriere dello Sport", reduziu a folha salarial anual em seis milhões de euros.
Este "apertar do cinto" deve-se ao facto de a Roma ter falhado, na última temporada, o acesso à Liga dos Campeões e à dívida astronómica contraída - de 321,9 milhões de euros - à qual tem que fazer face para manter a gestão.
Dan Friedkin, presidente da Roma, refere o "Corriere dello Sport", pediu a Tiago Pinto, diretor-desportivo, para que reduzisse o número de jogadores, em conjunto com o técnico José Mourinho, que representam mais de 70% das despesas correntes.
Atualmente, com a saída dos sete jogadores supracitadas, e mesmo contabilizando as entradas de Sérgio Oliveira (ex-FC Porto) e de Maitland-Niles (ex-Arsenal), a folha salarial está agora cifrada nos 93,8 milhões de euros anuais.