Equipa da capital transalpina é a que mais remates faz, a que mais cantos ganha e até a que atira mais bolas aos ferros. Peca apenas na eficácia, pormenor que o treinador precisa de corrigir
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Na última jornada da liga italiana, a Roma venceu tranquilamente o Empoli (2-0) na sequência de uma exibição fulgurante, uma das melhores da época para a equipa de José Mourinho. No total, os giallorossi fizeram 18 remates e, apesar de terem marcado apenas dois tentos, impressionaram pela rapidez das transições, pela alegria que transpareceu no futebol da equipa e, sobretudo, pelo balanceamento ofensivo.
Uma tração à frente que já é imagem de marca desta Roma, contrariando a ideia geral de que Mourinho é um treinador eminentemente defensivo.
São os números a comprovar que se trata de uma ideia feita, pelo menos no que diz respeito a esta época. Isto porque a Roma é a equipa da liga italiana que mais remates fez até agora, mas também a que ganhou mais pontapés de canto e, até, a que mais atirou aos ferros. O coletivo de Pellegrini, Abraham ou Mkhitaryan, entre outros, tem 114 remates a uma média de 16,2 por jogo. Inter e Nápoles são os clubes que se seguem neste capítulo, com 112 remates cada.
Um indicador, porém, deixa a nu a fragilidade da equipa de Mourinho na concretização. É que interistas e napolitanos têm mais golos apontados, o que significa que é maior a eficácia em frente à baliza. A Roma tem 16 golos em sete jornadas disputadas, contra 18 do Nápoles e 22 do Inter. Ou seja, este último emblema tem 20 por cento de percentagem de acerto, contra 16 por cento dos napolitanos e 14 por cento dos romanistas. Um pormenor que José Mourinho vai por certo tentar melhorar.