Treinador do Bahia arrasou a própria equipa após ser eliminado pelo Fluminense nos "quartos" da Taça do Brasil
Corpo do artigo
Rogério Ceni, treinador do Bahia, arrasou a sua própria equipa após ter sido eliminado na madrugada desta quinta-feira pelo Fluminense nos quartos de final da Taça do Brasil, perdendo por 2-0, com golos de Agustín Canobbio e Thiago Silva, depois de outra derrota, em casa, por 2-1.
Em conferência de imprensa, o antigo guarda-redes apontou que o Bahia teve “pouca coragem para jogar” com bola, aceitando completamente o resultado e a consequente eliminação da prova.
“Nem com as trocas. Não jogámos absolutamente nada. Tivemos pouca coragem para jogar. Acho até que nos defendemos bem em linha baixa na maior parte do jogo, mas com a bola fomos nulos. O que esta equipa tem de bom é aproximação e jogo construído, e não nos aproximámos, não jogámos. Não tenho nem o que reclamar nem o que reivindicar de penálti, de nada. Não jogámos absolutamente nada, não colocámos em prática o que treinámos durante a semana”, criticou.
“Não consigo explicar. Trabalhámos durante toda a semana as possibilidades para o jogo. Claro que há o mérito do Fluminense, mas não produzimos nada. Lutámos pouco, não tivemos nem competitividades, o que é o mínimo que se espera numa competição de mata-mata. Perder é parte do jogo, mas hoje faltou-nos bastante. Não tenho como explicar esta mudança tão drástica dentro de campo. Não é isso que pregamos. Ganhar ou perder faz parte, mas jogámos muito pouco. Repito, a defesa, em linha baixa, conseguimos sustentá-la bem no primeiro tempo. Mas não tivemos contra-ataques, não combinámos passes”, lamentou, descrevendo de seguida, de forma bastante direta, como está o ambiente no balneário da equipa: "Uma bosta, uma merda... Não falei nada com ninguém. Não me reuni ainda com os jogadores".