Vencedor da Bola de Ouro de 2024 tem um passado no Atlético de Madrid, mas nem por isso fecha a porta a uma eventual mudança para o rival
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Vencedor da Bola de Ouro de 2024 numa cerimónia marcada por um boicote do Real Madrid, Rodri admitiu esta sexta-feira que não fecharia a porta a uma eventual mudança para o gigante espanhol, isto apesar de ter iniciado a formação e brilhado no rival Atlético de Madrid antes de rumar ao Manchester City.
“Evidentemente que quando te chama o Real Madrid, o melhor clube da história e o mais titulado, com o que isso significa, é uma honra. Há sempre que prestar atenção, está claro”, comentou, em declarações ao programa “El Larguero”, da rádio Cadena SER.
A recuperar uma grave lesão num joelho sofrida no arranque da temporada, o médio-defensivo espanhol de 28 anos garantiu que “está bem” e até aponta o seu regresso aos relvados na reta final da presente temporada.
“Agora treino mais, por isso estou bem. Todos os dias treino entre quatro e cinco horas. Fui operado e no terceiro dia comecei a trabalhar no joelho, não havia tempo a perder. Tento marcar uma data em torno de março ou abril, quero terminar esta época e não deixá-la sair. A cada ano são mais largas e creio que chegarei. Tendo a Liga das Nações e o Mundial de Clubes, creio que vou chegar. Não sei no que participarei, mas creio que será para junho/julho”, referiu.
De resto, Rodri voltou a comentar a sua vitória na cerimónia da France Football, que motivou um boicote do Real Madrid após o clube saber que seria o médio e não Vinícius Júnior a vencer o prémio de melhor futebolista do mundo, ao contrário do que vinha sendo avançado pela imprensa internacional nos últimos meses.
“Vinícius é um dos melhores jogadores do mundo. É um tipo inteligente e com o tempo deu-se conta de que, quanto mais tempo ele estiver no campo, melhor será. Tem facetas a melhorar, como toda a gente. É jovem e terá gente que o aconselhe bem, ainda por cima estando no Real Madrid. É um clube com valores, por isso há pouco que possa dizer”, elogiou.
“Quero que a Bola de Ouro não me mude, a minha encarga-se disso. Sobretudo, pela inteligência, que foi o que me trouxe até aqui. Para que é que vou mudar? Isto não era um dos objetivos da minha vida, eu sempre tive metas a curto prazo e de repente dás conta de que estás a lutar pela Bola de Ouro. Há muitos outros espanhóis que não a venceram e que foram melhores jogadores do que eu, por isso são circunstâncias do futebol”, completou, num discurso humilde.