Declarações de Roberto Martínez, selecionador de Portugal, na antevisão ao jogo com o Luxemburgo (domingo, 19h45).
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Último treino em Portugal: "O período entre os dois jogos é tão curto que há jogadores que não vão ao relvado no dia seguinte ao jogo. É importante ter a ajuda de todos os departamentos. Foi importante estar na Cidade do Futebol. Três dias entre os dois jogos. Preferimos ficar no nosso ambiente, no nosso centro de treinos, com os nossos departamentos."
Pouco tempo para trabalhar: "A experiência no futebol internacional ensinou-me que há que preparar os dois jogos desde o primeiro dia juntos. Na segunda-feira, criámos conceitos para o jogo com o Luxemburgo. Poder escolher jogadores específicos para os momentos claros. Só teríamos um dia em campo antes do Luxemburgo e essa é a mesma dificuldade que o adversário tem. Essa é a principal dificuldade. Os jogadores estão capacitados. Temos estado juntos há 3 dias, estou maravilhado com o nível de ambição, vontade, qualidade do plantel é excecional. Não é fácil preparar jogos neste curto espaço de tempo. O objetivo é ganhar os dois jogos."
Sobre o Luxemburgo: "Os jogadores jogam como um clube, não como uma seleção. Têm crescido, desenvolvido e têm uma equipa muito competitiva. Não damos a vitória como certa. Temos de respeitar o Luxemburgo."
Novo ciclo na Seleção: "Tivemos um grande ciclo, guardamos as memórias. Nasci em Espanha, sei o quão especial é o futebol português. Sei como os jogadores vingam em ligas diferentes. Quero usar a minha experiência para contribuir para este novo ciclo. As expectativas são as mesmas. Portugal tem 10,3 milhões de habitantes, tem jogadores muito importantes em alguns dos maiores clubes do mundo."
Diogo Leite e Matheus Nunes ficaram de fora contra o Liechtenstein: "Fazemos sempre decisões em prol do que pretendemos fazer. O trabalho é este, deixar jogadores de fora, sem que tenham feito algo de mal. A competitividade é enorme dentro da equipa. Por vezes, é difícil deixar jogadores de fora."