Declarações do selecionador nacional Roberto Martínez após anunciar a convocatória de Portugal para o arranque da qualificação do Mundial'2026, com jogos na Arménia e Hungria, a 6 e 9 de setembro
Corpo do artigo
Estágio marcado pela ausência de Diogo Jota: “É uma boa reflexão, mas as equipas são formadas por um grupo de pessoas e temos de preparar os aspetos técnicos e físicos, mas o aspeto pessoal é essencial. Temos de falar, comunicar e precisamos de partilhar aquilo que acontece dentro do grupo. A ausência do Diogo Jota vai ser um fator de união e motivação. Esse é o foco neste primeiro estágio sem o Diogo”.
Sem margem de erro: “Num apuramento com seis jogos, não há margem de erro. É importante começar bem, respeitar o adversário e igualar o aspeto emotivo, porque a Arménia vai jogar em casa e tem um selecionador novo. Depois vamos defrontar a Hungria, uma seleção muito estável, com ideias muito claras, e já fizeram jogos muito bons contra os Países Baixos e a Alemanha. É uma equipa que em casa joga muito bem. É provavelmente o maior desafio que vamos ter neste apuramento. Não há jogos fáceis”.
Ausência de Raphael Guerreiro: “O Raphael Guerreiro é jogador para a seleção, temos acompanhado e temos linha direta com ele e com o Bayern Munique. Faz parte do lote de jogadores que pode entrar na convocatória”
Importância de Diogo Dalot e João Cancelo: “São dois jogadores importantes pela versatilidade que têm, porque podem jogar na direita e na esquerda, assim como podem jogar por dentro e por fora. Dão muitas opções. Estamos a falar de 20 jogadores de campo e é importante ter jogadores experientes e com versatilidade. O João Mário ainda não jogou muito [na Juventus], mas teve uma época muito interessante e importante para ele. O Alberto Costa começou muito bem, o Ricardo Mangas também já teve dois ou três desempenhos de alto nível. É importante ter muitos jogadores para essas posições. Agora temos de melhorar o que temos no balneário e a competitividade é importante”.