Roberto Martínez: "Não gostei de dar dois golos da forma que demos"

O que salta à vista é que Portugal com bola é uma máquina... "Acho que todas as equipas que querem ser boas com bola precisam de ser muito boas sem bola. Há conceitos que temos de melhorar, mas jogámos com uma equipa e atacantes de alto nível, fizemos um jogo muito focado, tivemos uma boa sincronização defensiva e marcar cinco golos a nível de seleções é muito bom. Mas para nós, são 90 minutos para analisar, apanhar muita informação, gostei muito do espírito da equipa e a seguir é o jogo com a Eslovénia, que é o que precisamos."

Os golos na Suécia surgiram quando Portugal já tinha feito quatro golos. Tira peso? "Gostamos de manter a baliza inviolada e hoje não conseguimos isso. Faz parte de um jogo amigável, mas não gostei de dar dois golos da forma que demos."

É este o modelo? "Era uma oportunidade para trabalhar isso, acho que a comunicação entre Pepe e Rúben Dias com o Palhinha criaram uma linha de três que trabalha muito bem, defendem o talento de dois pontas de lança da Suécia. Trabalhámos bem e gostei como jogámos."

Estreia de Jota: "O Jota merece estar na Seleção e trabalhou muito bem nos treinos. Foi uma história e criou-se uma boa memória para ele e para o futebol português. O caminho dele é exemplar."