Antevisão do selecionador de Portugal para o duelo deste domingo com Espanha a propósito da final da Liga das Nações. Apito inicial às 20h00
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É o jogo mais especial da carreira por poder ganhar o título frente à Espanha? "Há um aspeto sentimental, claro, sou espanhol, mas isso é uma conversa para daqui a 10, 15 anos com os meus netos. O foco é ganhar final. A normalidade é trabalhar bem para preparar o jogo de uma final que será a quarta na história de Portugal. Por essa responsabilidade, temos que dar o nosso melhor."
Antevisão ao jogo: "Diria que o foco é o que podemos fazer. Se o nosso desempenho for o mesmo do que tivemos na meia-final, acredito muito no que podemos fazer. O adversário é grande, campeão da Europa e da Liga das Nações, mas não é um jogo para o aspeto técnico e tático, é para mostrar a resiliência que mostrámos contra a Alemanha. Estamos preparados para ganhar a final. Antes da meia-final tínhamos que ganhar confiança para jogar contra uma equipa que tinha muito bom número de jogos em casa e fazer isso em frente aos seus adeptos depois de 25 anos sem os vencer e de sofrer o primeiro golo. Se amanhã usarmos a mesma entrega, luta e resiliência, estamos preparados para ganhar a final."
Só os troféus é que devem avaliar o trabalho do selecionador? "Faz sentido. No futebol estamos para ganhar e um aspeto par avaliar isso são os troféus. O outro é o ranking, a Bélgica [onde já estive] ficou quatro anos no primeiro lugar. Chegar ao último terço, gerir o grupo, número de oportunidades, há muitos aspetos em que um selecionador pode ser avaliado. Tenho muito orgulho de ser o terceiro selecionador de Portugal a preparar uma final e vou dar tudo para os adeptos ficarem muito contentes depois do jogo."