Declarações de Roberto Martínez, selecionador nacional, na antevisão ao jogo com a Polónia, agendado para as 19h45 sábado e a contar para a Liga das Nações
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Polónia não perde em casa desde 2022. Que tipo de ambiente e de jogo espera no sábado? “Um ambiente muito positivo. Podemos relembrar o ambiente que tivemos nos últimos jogos e ajuda muito. A nossa seleção diante dos nossos adeptos tem uma capacidade de ganhar jogos maior do que sem os nossos adeptos. A Polónia gosta dos seus adeptos, do ambiente no estadio e é um desafio que nós precisamos. Jogar dois jogos fora de casa consecutivamente é importante, queremos continuar com os bons resultados que temos tido nos jogos oficiais fora de casa e depois jogar com uma equipa como a Polónia, que arrisca, que ataca e defende com muitos jogadores. É um desafio tático, importante e em que defensivamente precisamos de parar os pontos fortes. É uma equipa muito na bola parada, mas também com jogadores individuais, que num ambiente de casa, positivo, claramente é uma seleção muito forte.”
Florentino com convites da seleção angolana. Preocupa-o, visto que não foi chamado e ainda não tem nenhuma internacionalização por Portugal? “Não. É importante dizer que o Florentino é um jogador que estamos a acompanhar há muito tempo e está na nossa pré-lista. Faz parte dos planos de futuro e também de presente. Está a crescer muito, começou a época muito bem, mas representar a seleção, vestir a nossa camisola é um sentimento, precisa que o jogador queira fazer isso. Não é uma obrigação. É importante que o Florentino sabe que estamos a acompanhar, que acreditamos muito no seu talento, mas precisamos de respeitar o que os jogadores acham do seu futuro nas seleções.”
Possibilidade de utilizar jogadores novos: “Já disse que na seleção é importante ter uma continuidade. Continuidade para trabalhar os conceitos, porque precisamos de ganhar jogos. A Liga das Nações é muito importe para nós, para crescer e preparar para a equipa para o Mundial. É o objetivo global. Mas é importante a competitividade do treino, o que acontece no treino. Uma coisa é chegar à seleção, outra é mostrar o momento de forma, como trabalham durante os treinos, criar ligações, estratégia de jogo, adversário, muitos aspetos a perceber para dar oportunidades aos jogadores. Posso dizer que temos um grupo maior, acho que estamos a utilizar muito bem a diferença do que é o onze inicial, o onze que termina e o onze que pode iniciar o segundo jogo após 72 horas. Acho que é o processo perfeito para criar o grupo para tentar ganhar, mas também par preparar para o grupo para o Mundial. Não é uma decisão geral, é uma decisão do dia a dia, de futebol, de competitividade e de ver o que está a acontecer nos treinos.”