Roberto Martínez, a entrada de João Félix e os cruzamentos: "Quando chegas 53 vezes..."

O que esperava de João Félix ao lançá-lo a minutos do final? "Temos muito, muito talento no banco. É importante dar continuidade ao jogo. Era importante utilizar Semedo. O Félix tem qualidade entrelinhas, era importante um jogador como o João que se pode virar, de costas para a baliza, e criar perigo. Mas o período foi curto."

Circulação e dificuldades para rematar: "Acho que não era o plano. Foi consequência de que quando estivemos no campo da Escócia, tivemos linhas de passe, muitos com possibilidade de jogar à frente... Já aconteceu contra a Chéquia, somos equipa com boa ligação, a utilizar espaços. Foi consequência do controlo de jogo, uma solução dos jogadores, mas uma estratégia do treinador."

Muitos cruzamentos: "Os cruzamentos mostram que chegamos ao último terço, mas precisam de ser certos. Foram ao primeiro poste, tínhamos muito espaço ao segundo poste. Faltou a qualidade de cruzamento. Mas quando chegas 53 vezes ao último terço, os cruzamentos são uma estatística. Podemos falar de decisões. Procurámos o golo, faltou mais um passe, mais uma assistência. Isso ajuda contra equipas de bloco baixo. É positivo ter muitos cruzamentos, não foram rápidos, ou de arriscar a bola. E esses permitem contra-ataques e não queríamos isso. Mas têm de ser certos."