River-Boca: final da Libertadores deve jogar-se no Catar e com muitos milhões à mistura

A Conmebol já terá decidido pela realização da segunda mão da final da Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors na cidade de Doha, no Catar, no Estádio Khalifa, um dos palcos que vai receber o Mundial 2020.

O anúncio deverá ser feito esta quinta-feira e faz uso da parceria da Conmebol com a Qatar Airways, patrocinador da instituição desde o final de outubro.

Para garantir a realização do jogo, o Catar terá aberto os cordões à bolsa para convencer não só a Conmebol, mas também os dois clubes. Ao todo, segundo o La Nacion, na Argentina, serão 11,8 milhões de euros a distribuir pelas três partes. A Conmebol receberá, caso avance esta situação, 650 mil euros para despesas logísticas, como a deslocação de cerca de 40 pessoas do staff. O River Plate encaixava, de imediato, 2,1 milhões de euros como compensação dos bilhetes vendidos para o jogo no Monumental; já o Boca Juniors receberia 1,7 milhões de euros como compensação por danos e prejuízos. O clube visitante, recorde-se, não quer jogar, exigindo a desqualificação do River Plate.

O restante dinheiro seria distribuído pela forma de prémios. Quem ganhar a final receberá 4,3 milhões de euros e 880 mil euros para distribuir pelos jogadores; já quem perder levará 1,8 milhões e mais 220 mil euros para os jogadores.

A tudo isto há que somar os custos de deslocação e alojamento, que a Conmebol já garantiu suportar.