Ricardo Chéu: "Eslovacos são trabalhadores e honestos, como os portugueses"

Ricardo Chéu nos tempos em que treinava o União da Madeira
Hélder Santos/Aspress
Treinador do Senica faz balanço positivo da nova experiência
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Treinador do Senica desde 16 de fevereiro deste ano, o português Ricardo Chéu faz para já um balanço positivo desta nova aventura na Eslováquia.
"Quando cá cheguei não pensava que a liga fosse tão competitiva, mas passado um tempo mudei de ideias. Há muitos jogadores e equipas de qualidade neste campeonato, que é bem organizado. A liga está melhor do que na época passada, o que é bom para o país e pode atrair bons jogadores para a Eslováquia. Sinto-me muito bem aqui. As pessoas que trabalham cá têm uma cultura semelhante às pessoas em Portugal. São trabalhadores e honestos, o que muito aprecio. O único aspeto negativo para mim é o tempo, porque para o meu gosto é demasiado frio. Mas não é um grande problema, porque se pode viver bem com isso", declarou Chéu, em entrevista ao site do clube.
Natural de Vila Nova de Foz Coa, mas com morada no Porto, Chéu é depois convidado a escolher os treinadores portugueses que mais o influenciaram. Eis a resposta:
"Por exemplo, Paulo Fonseca ou Nuno Espirito Santo, que atualmente mostra uma ideia incrível de futebol em Wolverhampton. Marco Silva (Everton) é mais velho, mas já foi meu jogador. Tem forte personalidade e um bom relacionamento com os jogadores. Mourinho é um dos símbolos da mudança em Portugal. Mas eu tento tirar algo de todos eles para conseguir progredir como treinador todos os dias."
Ricardo Chéu entrou mal no Senica, com seis derrotas nos primeiros oito jogos, mas entretanto conseguiu dar a volta à crise e nos últimos cinco encontros não perdeu nenhum, somando quatro vitórias e apenas um empate.
