Reveladas as palavras que ditaram a expulsão de Vítor Pereira: "Uma vergonha"
Treinador do Corinthians foi expulso frente ao Coritiba.
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O treinador Vítor Pereira foi expulso no empate do Corinthians no campo do Coritiba (2-2), no jogo que deixou a equipa do português oficialmente arredada do segundo lugar do Brasileirão. Por protestos, Vítor Pereira viu o vermelho ainda na primeira parte, aos 39 minutos, numa altura em que a sua equipa perdia por 2-1 e atuava com menos uma unidade, por vermelho de Bruno Méndez (38), que contestou uma grande penalidade assinalada contra o Corinthians. Foi no seguimento desse lance que Vítor Pereira perdeu a calma, isto depois de ter visto amarelo por ter invadido a zona do VAR quando o árbitro se preparava para rever um lance.
"Expulsei o técnico Vítor Pereira com cartão vermelho direto por bater palmas de forma irónica contra as minhas decisões e por entrar no campo de jogo deixando a área técnica dizendo: 'Você é uma vergonha, a arbitragem brasileira é uma vergonha.' Após expulso, o mesmo gesticulou com o dedo indicador e o polegar fazendo um sinal redondo com os dedos e repetiu diversas vezes: "Vergonha, a arbitragem brasileira é uma vergonha'", escreveu o árbitro do jogo no relatório.
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Sobre a expulsão de Bruno Méndez, referiu: "Por reclamar ostensivamente contra as minhas decisões. Após a marcação de um golo do adversário, proferindo repetidamente e em voz alta as seguintes palavras: 'Você é um cagão, pipoqueiro, você é um cagão pipoqueiro'. Informo que me senti ofendido", escreveu Marcelo de Lima Henrique.
Quanto ao jogo, Alef Manga, aos 10 e 37 minutos, fez os golos do Coritiba, já salvo da despromoção, enquanto, pelo meio, aos 30, Du Queiroz marcou para o Corinthians.
Na segunda parte, Yuri Alberto refez novamente a igualdade, aos 48 minutos, resultado que se manteve até final.
A equipa de Vítor Pereira, que antes desta ronda já tinha assegurado o acesso à Taça Libertadores, segue no quarto posto com 65 pontos, menos dois que o Fluminense, terceiro, e menos cinco do que o Internacional, agora inalcançável em segundo.
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