O astro argentino despediu-se de Camp Nou no verão de 2021, após as negociações para a renovação não terem chegado a bom porto.
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No ano passado, o mundo do futebol foi surpreendido com a notícia da despedida de Lionel Messi ao Barcelona, depois de o astro argentino não ter chegado a acordo para renovar com os catalães, envoltos numa delicadíssima situação financeira.
Esta quarta-feira, o jornal El Mundo explica que, em 2020, o Barcelona tentou precaver esse cenário, revelando as exigências que Messi apresentou para continuar a representar o clube blaugrana.
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Na lista do argentino estariam, portanto, os seguintes pedidos: um contrato até 2023, com possibilidade de rescisão unilateral; a restituição em 2022/23 do salário perdido na época 2020/21 por conta da pandemia, com uma taxa de juro de três por cento; um prémio de assinatura no valor de dez milhões de euros; a eliminação da cláusula de rescisão, que passaria a ser uma quantia simbólica de dez mil euros, para o momento em que o jogador decidisse pôr fim à sua história no Barça; um camarote privado em Camp Nou para a sua família e a de Luis Suárez, que na altura representava o Atlético de Madrid; um voo privado para a Argentina durante a quadra natalícia.
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A fonte acrescenta que Josep María Bartomeu, presidente catalão na altura, aprovou todas as exigências de Messi menos as que dizem respeito à cláusula de rescisão do jogador, que estava fixada em 700 milhões de euros e ao prémio de assinatura.
O dirigente terá tentado ainda renegociar os moldes de pagamento referentes à restituição do salário devido ao jogador, levando a que as negociações caíssem por terra e Messi saísse a custo zero do clube em 2021, rumo ao PSG.