Renovação à vista na Squadra Azzurra: "A Finalíssima vai fechar um ciclo"
Mancini antecipou pretender, no processo reformulador, "construir a seleção para vencer o Mundial [de 2026]
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De forma a aproveitar a não participação no Mundial, Roberto Mancini projeta, nos próximos meses e com princípio após a disputa da Finalíssima, diante da Argentina, uma renovação profunda da seleção de Itália, prometendo incluir alguns jovens.
"É o jogo que fecha um ciclo. A partir do próximo jogo, vamos incluir jovens jogadores para ver quanto valem e procurar novas soluções. Um, dois ou três jovens jogadores que vou utilizar sempre", afirmou o selecionador, ao jornal Gazzetta dello Sport.
Mancini, contudo, recusa baixar a fasquia dentro de campo, ou seja, o desidrato com a camisola azul vestida é vencer, em qualquer circunstância. "Mas há que lembrar que vamos jogar sempre para vencer, não para experimentar. Ainda assim, o horizonte deve ser o futuro", prosseguiu o técnico, antecipando o propósito. "Queremos construir a seleção para vencer o próximo Mundial [em 2026]", frisou Mancini.
A renovação levada a cabo pelo selecionador italiano começou há algumas semanas, com a realização de vários estágios nos quais foram incluídos diversos jovens jogadores, mas não só, como, por exemplo, Ibrahima Bamba, do V. Guimarães.
Aliás, Mancini até lamentou, em antevisão à Finalíssima, duelo que opõe a Itália à Argentina, enquanto respetivos vencedores das últimas edições do Europeu e da Copa América, não estarem presentes todos os jogadores campeões em Wembley.
"É bom jogar este jogo, contra uma grande seleção. O único arrependimento é não ter aqui todos os jogadores campeões europeus, porque eles mereciam jogar esta partida", assinalou Mancini, dando conta dos novos tempos no seio da Squadra Azzurra.
Num "clássico do futebol mundial", como descreveu Mancini, a Itália defrontará a Argentina, esta quarta-feira, a partir das 19h45, em Wembley, situado em Londres.